- universalidade - todas as células de todos os organismos possuem uma linguagem comum;
- redundância - vários codões são sinónimos, ou seja, podem codificar o mesmo aminoácido;
- código genético não é ambíguo - a cada codão corresponde um só aminoácido;
- terceiro nucleótido de cada codão não é tão específico como os dois primeiros - um aminoácido, por exemplo valina, pode ser codificado pelos codões GUU, GUC, GUA e GUG;
- tripleto AUG tem uma dupla função - este codão codifica o aminoácido metionina e é o codão de iniciação da síntese proteíca;
- tripletos UAA, UAG, UGA são codões de finalização ou codões "stop" - estes codões são a instrução para o fim da cadeia de síntese e não codificam aminoácidos.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Código genético
Estrutura e composição do RNA
As moléculas de RNA formam-se no núcleo da célula e migram para o citoplasma, transportando a mensagem contida no gene. Esse RNA funciona como mensageiro, RNA mensageiro, entre o ADN e os ribossomas que fazem a leitura da mensagem, contida no RNA mensageiro, para a formação de proteínas. Os ribossomas podem encontrar-se livres no citoplasma ou associados ao retículo endoplasmático rugoso. Um ribossoma é constituído por duas subunidades (uma subunidade menor e outra maior), em cuja constituição entram proteínas e o RNA ribossómico.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Replicação do ADN
- Hipótese consevativa - admitia que a molécula-mãe de ADN se mantinha íntegra, servindo apenas de molde para a formação da molécula-filha, a qual seria formada por duas novas cadeias de nucleótidos;
- Hipótese dispersiva - admitia que cada molécula-filha seria formada por porções da molécula inicial e por regiões sintetizadas de novo, a partir dos nucleótidos presentes na célula;
- Hipótese semiconservativa - admitia que cada uma das cadeias da molécula-mãe serviria de molde para uma nova cadeia. Assim, cada uma das novas moléculas de ADN seria formada por uma cadeia antiga e uma recém-formada.
Foi através da experiência de Meselson e Stahl que se testou a hipótese da replicação semiconservativa.
Esta experiência consistiu na cultivação de bactérias num meio que continha o isótopo pesado 15N. As bactérias incorporaram esse azoto no seu ADN, tornando-o mais denso, logo depositou-se no fundo do tubo de ensaio. Depois as bactérias foram transferidas para um meio com azoto normal 14N. Na primeira geração, cada molécula de ADN tinha uma cadeia com 15N e outra com 14N, apresentava assim uma densidade intermédia (híbridas), esta molécula ficou numa posição intermédia no tubo de ensaio. Na segunda geração, obteve-se 50% de moléculas com ADN com 15N14N e a mesma percentagem de moléculas com 14N.
Nas divisões seguintes, iria-se observar uma proporção crescente de moléculas com ADN pouco denso relativamente às moléculas de ADN de densidade intermédia.
Os resultados desta experiência apoiam o modelo de replicação semiconservativa do ADN, que se processa segundo a regra da complementaridade de bases, assegurando a transmissão do património genético.
Até amanhã!
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Constituição da molécula de ADN 2
Existem quatro tipos de bases azotadas, estas podem ser pirimídicas (bases de anel simples) como a timina e a citosina, ou podem ser púricas (bases de anel duplo) como a adenina e a guanina. A relação bases púricas com bases pirimídicas tem valores muito próximos da unidade.
No nucleótido o grupo fosfato liga-se ao carbono 5' e a base azotada liga-se ao carbono 1' da desoxirribose. Os nucleótidos ligam-se sequencialmente de modo a formar uma cadeia polinucleotídica. Cada novo nucleótido liga-se pelo grupo fosfato ao carbono 3' da pentose do último nucleótido da cadeia. O processo repete-se na direcção 5' para 3'.
A molécula de ADN é formada por uma dupla cadeia polinucleotídica. As duas cadeias unem-se através de ligações pontes de hidrogénio que se estabelecem entre as bases azotadas por complementaridade.
- A adenina liga-se com a timina por duas ligações hidrogénio.
- A guanina liga-se com a citosina por três ligações hidrogénio.
As cadeias de ADN são cadeias antiparalelas pois à extremidade 3' livre de uma cadeia corresponde à extremidade 5' livre da outra.
A estrututra do ADN é igual para todos os seres vivos. No entanto, a grande variabilidade de seres vivos deve-se à sequência e o número de bases variar de ser vivo para ser vivo.
Até amanhã!