quarta-feira, 29 de abril de 2009
Recursos minerais
Energias renováveis
Existem ainda outra fontes de energia renovável como a energia solar e a da biomassa.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Recursos geológicos
- Combustíveis fósseis
Os combustíveis fósseis resultam de transformações da matéria orgânica e podem ocorrer na crusta terrestre sob três formas: petróleo bruto (líquido), carvão (sólido) e gás natural (gasoso). Por o período de génese ser muito lento são considerados recursos não renováveis. O uso intensivo dos combustíveis fósseis tem contribuído para o aumento na atmosfera de gases causadores do efeito de estufa, o que conduz a graves alterações climáticas. O aumento do consumo de combustíveis fósseis tende a agravar-se com o desenvolvimento dos países pouco industrializados, pois conforme esses países vão progredindo vão também aumentando os seus consumos energéticos. Os combustíveis fósseis têm conduzido a graves conflitos entre os diversos países. Acresce o facto de todos estes combustíveis serem fortemente poluidores e com fortes impactes na qualidade de vida das populações.
- Energia nuclear
A energia nuclear foi descrita como a potencial fonte energética para a Humanidade, até ser associada ao fabrico de armas de destruição maciça.
A energia nuclear envolve mudanças dos núcleos atómicos dos materiais utilizados nessas reacções. A partir da cisão do U-235 libertam-se grandes quantidades de energia sob forma de calor. Este calor é depois aproveitado numa central nuclear para provocar a vaporização da água, sendo o vapor usado na produção de electricidade.
Esta energia implica elevados custos ambientais, nomeadamente o risco de acidentes com fuga de radiação, a produção de resíduos radioactivos perigosos que levantam problemas de armazenamento e tratamento e poluição térmica da água. A utilização da energia nuclear (minerais radioactivos), se não for gerida de uma forma sustentada conduzirá ao seu rápido esgotamento pois é um recurso não renovável.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Textura das rochas metamórficas
- Clivagem - tipo de foliação frequente em rochas que experimentaram deformação em condições de metamorfismo de baixo grau, como por exemplo as ardósias e os filitos. Os processos metamórficos levam à ocorrência de orientação paralela dos minerais lamelares. Este tipo de estrutura conduz ao aparecimento de planos de clivagem favoráveis à existência de fissilidade (facilidade de a rocha se dividir em lâminas). As superfícies de clivagem numa rocha, em consequência do desenvolvimento dos minerais micáceos, conferem a esta rocha um brilho sedoso/lustroso nas superfícies de foliação.
- Xistosidade - com o aumento do grau de metamorfismo ocorrem fenómenos de recristalização, verificando-se um maior desenvolvimento dos cristais (como micas, quartzo e feldspatos). É uma forma de foliação desenvolvida pela orientação paralela de minerais tabulares e lamelares em rochas metamórficas de grão grosseiro. Devido ao maior desenvolvimento dos minerais estes são observáveis a olho-nú.
- Bandado gnáissico - é um tipo de foliação gerada por diferenciação em bandas por efeito de tensões dirigidas, identificada em rochas de alto grau de metamorfismo. Devido aos intensos fenómenos de recristalização dos minerais não lamelares, estes vão ser separados de outros como a biotite e as anfíbolas, formando-se bandas alternadas destes minerais que lhe conferem o bandado característico.
Um outro tipo de textura que pode ser identificada em certas rochas metamórficas é a textura não foliada ou granoblástica. Rochas como o quartzito, o mármore e as corneanas apresentam este tipo de textura relacionado com o metamorfismo de contacto.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Tipos de metamorfismo
- Metamorfismo regional
- Metamorfismo de contacto
Mineralogia das rochas metamórficas
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Metamorfismo
- Tensão
- Calor
- Fluidos
- Tempo
Dobras
- Zona de charneira (A) - zona que contém os pontos de máxima curvatura da superfície dobrada.
- Flancos (B) - região plana da dobra situada de um e do outro lado da zona de charneira.
- Eixo da dobra (C) - linha imaginária que está na intersecção dos dois flancos da dobra.
- Plano axial (D) - superfície imaginária que contém as linhas de charneira de todas as superfícies dobradas. Muitas vezes pode ser um plano de simetria da dobra.
- Perfil da dobra (E) - secção perpendicular ao eixo da dobra.
É comum classificar as dobras tendo em consideração a sua orientação no espaço e a idade relativa da sequência de estratos.
Relativamente à posição espacial das dobras, estas podem apresentar a abertura virada para baixo - antiforma, a abertura voltada para cima - sinforma, ou uma abertura orientada lateralmente - dobra neutra.
Sempre que é possível determinar a idade das camadas e se verificar que o núcleo (conjunto de camadas mais internas da dobra) de uma antiforma é ocupado pelas formações mais antigas, designa-se de anticlinal; se o núcleo de uma sinforma for constituído pelas camadas mais recentes, designa-se sinclinal. A utilização dos termos implica que seja conhecida a sequência de deposição dos estratos, ou seja, a datação relativa das camadas que constituem as dobras consideradas.
Os geólogos necessitam de determinar com muita precisão a sequência temporal das camadas num dado afloramento (polaridade estratigráfica).
Na definição de um dado plano no espaço é necessário determinar a sua atitude, ou seja, a sua posição geométrica, definida pela sua direcção e inclinação.
- Direcção - é o ângulo entre a linha N-S e a linha de intersecção do plano dado com o plano horizontal.
- Inclinação - é o ângulo definido entre a linha de maior declive da superfície planar considerada com um plano horizontal, que varia entre 0º e 90º.
Os processos que conduzem à deformação dos materiais geológicos estão intimamente ligados à dinâmica da litosfera. Em muitas áreas onde se observam estruturas geológicas como falhas e dobras, podem observar-se também outras transformações significativas nos materiais rochosos.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Deformação das rochas
- Comportamento elástico - a deformação é reversível e proporcional ao estado de tensão aplicado. Quando cessa o estado de tensão, o material recupera a forma inicial.
- Comportamento plástico - acima do limite de elasticidade (ponto de cedência), a alteração da forma ou do volume do materias é permanente. Devido à acção continuada da tensão, as rochas atingem o limite de resistência máxima (limite de plasticidade), entrando em ruptura.
Os materiais geológicos em níveis estruturais pouco profundos, apresentam um comportamento elástico, seguido de ruptura. Designa-se, neste caso, que a deformação ocorre em regime frágil.
A profundidades mais elevadas e sob a acção de grandes tensões, as rochas entram em ruptura mais dificilmente, revelando o seu comportamento plástico. A deformação, neste caso, ocorre em regime dúctil.
Parâmetros como a composição química/mineralógica, a temperatura, a pressão dos fluidos intersticiais (água) variam com a profundidade, criando diferentes condições que afectam o comportamento dos materiais geológicos.
Falhas
As falhas são superfícies de fracturas onde ocorreu um movimento relativo entre dois blocos.
- Plano de falha - superfície de fractura ao longo da qual ocorreu o movimento dos blocos.
- Rejecto - comprimento/distância entre dois pontos que anteriormente à actuação da falha estavam em contacto (caracteriza o movimento relativo da falha).
- Tecto (bloco superior) - bloco que se encontra acima do plano de falha.
- Muro (bloco inferior) - bloco que está situado abaixo do plano de falha.
- Atitude (plano de falha) - qualquer plano pode ser referenciado espacialmente através da sua direcção e da sua inclinação.
- Inclinação - ângulo definido entre o plano horizontal e o plano de falha.
De acordo com o movimento relativo entre os dois blocos da falha (tecto e muro), as falhas podem ser classificadas como normais, inversas e de desligamento.