- Hipótese consevativa - admitia que a molécula-mãe de ADN se mantinha íntegra, servindo apenas de molde para a formação da molécula-filha, a qual seria formada por duas novas cadeias de nucleótidos;
- Hipótese dispersiva - admitia que cada molécula-filha seria formada por porções da molécula inicial e por regiões sintetizadas de novo, a partir dos nucleótidos presentes na célula;
- Hipótese semiconservativa - admitia que cada uma das cadeias da molécula-mãe serviria de molde para uma nova cadeia. Assim, cada uma das novas moléculas de ADN seria formada por uma cadeia antiga e uma recém-formada.
Foi através da experiência de Meselson e Stahl que se testou a hipótese da replicação semiconservativa.
Esta experiência consistiu na cultivação de bactérias num meio que continha o isótopo pesado 15N. As bactérias incorporaram esse azoto no seu ADN, tornando-o mais denso, logo depositou-se no fundo do tubo de ensaio. Depois as bactérias foram transferidas para um meio com azoto normal 14N. Na primeira geração, cada molécula de ADN tinha uma cadeia com 15N e outra com 14N, apresentava assim uma densidade intermédia (híbridas), esta molécula ficou numa posição intermédia no tubo de ensaio. Na segunda geração, obteve-se 50% de moléculas com ADN com 15N14N e a mesma percentagem de moléculas com 14N.
Nas divisões seguintes, iria-se observar uma proporção crescente de moléculas com ADN pouco denso relativamente às moléculas de ADN de densidade intermédia.
Os resultados desta experiência apoiam o modelo de replicação semiconservativa do ADN, que se processa segundo a regra da complementaridade de bases, assegurando a transmissão do património genético.
Até amanhã!
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