segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Regras de nomenclatura

Criou-se uma nomenclatura internacional para a designação dos seres vivos, estabelecendo regras para a atribuição de nomes científicos aos diferentes grupos taxonómicos, de modo a facilitar a comunicação e universalizar os nomes atribuídos. Optou-se por se escrever os nomes dos organismos em latim, por ser uma língua morta, já não está sujeita a evolução, mantendo as palavras o seu significado original.
Regras de nomenclatura binominal
  • O nome da espécie é sempre constituído por duas palavras latinas. A primeira é um substantivo escrito com inicial maiúscula e corresponde ao nome genérico ou género a que a espécie pertence. A segunda palavra designa-se por restritivo específico ou epíteto específico.
  • A designação dos grupos superiores à espécie é uninominal, ou seja, é só uma palavra (substantivo) escrita com inicial maiúscula.
  • O nome da família, no caso dos animais, obtém-se acrescentando a terminação idae à raiz do nome de um dos géneros desta família. Nas plantas, a terminação é aceae, mas existem excepções.
  • Quando uma espécie tem subespécies, utiliza-se a nomenclatura trinominal, seguindo-se ao nome da espécie o restritivo subespecífico.
  • Os nomes do género, espécie e subespécie são escritos em latim e num tipo de letra diferente de texto.
  • À frente do nome da espécie deve escrever-se em letra de texto o nome ou a abreviatura do nome do taxonomista que atribuiu o nome científico.
  • Pode citar-se a data da publicação do nome da espécie, que é colocada a seguir ao nome do autor, separada por vírgula.

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