quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ciclo de vida haplodiplonte

O polipódio é um feto que se reproduz assexuadamente, por multiplicação vegetativa, e por reprodução sexuada.
Na época da reprodução surgem, na página inferior das folhas, formações amareladas. Estas formações são grupos de estruturas pluricelulares, os esporângios que contêm células-mães de esporos que, por meiose (meiose pré-espórica), originam esporos haplóides. Estes quando caem em solo favorável germinam e cada um origina uma estrutura designada por protalo ou gametófito. Nesta estrutura diferenciam-se gametângios que originam os anterozóides e as oosferas. A fecundação origina um ovo ou zigoto que inicia a geração esporófita correspondente à diplofase. Do desenvolvimento do ovo surge a planta adulta.
No ciclo de vida do polipódio verifica-se a alternância de fases nucleares, pois ocorre a fecundação e a meiose. A fase mais desenvolvida é a fase diplóide, estando nela incluído o indivíduo adulto. A fase haplóide é bem diferenciada, incluindo o protalo com vida independente da planta adulta.
O polipódio é um ser haplodiplonte porque ambas as fases (diplóide e haplóide) são bem diferenciadas, incluindo entidades multicelulares.
Neste ciclo existe alternância de gerações, geração gametófita e geração esporófita. A geração esporófita (fase diplóide) compreende as estruturas desde a formação do zigoto até ás células-mães dos esporos. A geração gametófita (fase haplóide) compreende as estruturas desde a formação de esporos até à formação dos gâmetas.
Quando ocorre a reprodução assexuada, não se verifica alternância de fases nucleares, pois a nova planta é formada por multiplicação vegetativa, não ocorrendo os fenómenos de meiose e fecundação.

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