Em plantas como a espirogira e o polipódio, ocorre reprodução assexuada durante a época em que as condições ambientais são propícias ao desenvolvimento rápido dos indivíduos geneticamente idênticos ao progenitor. Como estas espécies também se reproduzem sexuadamente, garantem a diversidade genética dos descendentes e a formação de estruturas que permitem a continuidade das espécies quando as condições ambientais não são favoráveis.
Por exemplo, os pulgões durante a Primavera e o Verão, em que as condições climatéricas são estáveis e a alimentação é abundante, ocorre um rápido crescimento da população e surgem gerações de fêmeas partenogenéticas. No fim do Verão, as fêmeas partenogenéticas dão origem a machos e fêmeas. Após o acasalamento, as fêmeas põem ovos resistentes que ficam em estado de vida latente, ou seja, o organismo está vivo mas não manifesta os sintomas próprios da vida, durante todo o Inverno.
Na Primavera seguinte, os ovos desenvolvem-se originando apenas fêmeas partenogenéticas mas estas apresentam variabilidade genética e permite uma boa adaptação às alterações do meio.
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